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Varíola do macaco: Ceará tem quatro casos em investigação e dois descartados

Varíola dos Macacos Ceará tem quatro casos em investigação e dois descartados

Foto: Reprodução

Por meio de nota, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou, nesta segunda-feira (20/6), que recebeu notificação de dois novos casos suspeitos de Monkeypox (varíola do macaco), de residentes dos municípios de Caucaia e Fortaleza.

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A Sesa divulgou ainda que um dos casos que estavam em investigação, o do residente de Maracanaú, foi descartado após investigação laboratorial. Dessa forma, o Estado soma seis notificações, sendo quatro casos em investigação (pacientes residentes em Fortaleza, Caucaia, Cedro e Caridade) e dois descartados.

Nos quatro casos que seguem em investigação foram aplicadas todas as medidas recomendadas, como isolamento, busca de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento.

Entenda o que é a varíola do macaco

O trauma naturalmente causado por uma pandemia acaba por deixar muitas pessoas preocupadas quando veem, logo em seguida, alertas sobre o surgimento de uma doença em locais onde antes ela não era detectada. É o que ocorreu após notícias de que humanos se contaminaram com a chamada varíola dos macacos, doença que é endêmica em países africanos, mas sua disseminação para países não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, causou apreensão.

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Médico infectologista do Hospital Universitário de Brasília (UnB), André Bon trata de tranquilizar os mais preocupados. “De maneira pouco frequente essa doença é grave. A maior gravidade foi observada em casos de surtos na África, onde a população tinha um percentual de pacientes desnutridos e uma população com HIV descontrolado bastante importante”, explica o especialista.

Segundo ele, no início dos anos 2000 houve um surto da doença nos Estados Unidos. “O número de óbitos foi zero, mostrando que, talvez, com uma assistência adequada, identificação precoce e manejo adequado em uma população saudável, não tenhamos grandes repercussões em termos de gravidade”.

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