Uma travesti foi executada a tiros na frente de um bar localizado na Avenida Washington Soares, em Messejana, Fortaleza, na noite da última segunda-feira (27). A vítima não teve o nome revelado.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Travesti é morta a tiros
“Cromada”, como era conhecida, estava sentada em uma cadeira na calçada do bar quando foi atingida pelos tiros. Ela morreu no local. Amigo da travesti, o ator Silvero Pereira postou mensagem de pesar nas redes sociais. O Grupo Cidade de Comunicação aguarda nota da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.
“Mataram minha amiga Cromada. Travesti, preta, pobre, periférica. Há tempos não nos víamos, nem nos falávamos, mas poucas vezes conheci uma pessoa tão boa, tão querida. Cromada foi vítima de um sistema racista, transfóbico, desigual. Certeza que se ela tivesse sido acolhida socialmente, jamais teria tomado decisões que levariam a tamanha tragédia”, compartilhou o artista.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), foi acionado para atender uma ocorrência de homicídio.
Conforme informações das equipes policiais que estiveram na ocorrência, a vítima de 32 anos foi atingida por disparos de arma de fogo, em via pública, e não resistiu aos ferimentos. Equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) também estiveram no local. Um procedimento policial foi instaurado no DHPP e investigações do caso estão a cargo da 3ª Delegacia do DHPP.
Mais detalhes no Balanço Geral Manhã:
https://youtu.be/bdF5OxTIdV4?t=6014
Leia mais | Dia da visibilidade trans: cearense é a vítima mais jovem de transfeminicídio do mundo
Travesti é encontrada morta em terreno no Bairro Bom Jardim
No dia 11 de fevereiro, uma travesti de 22 anos foi encontrada morta no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza. O corpo de Sofia Gisely, encontrado em um terreno, estava com lesões de um objeto contundente.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso. Até o momento, ninguém foi preso.
A pasta estadual destaca que a população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da SSPDS, ou para o (85) 3101-0181, o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.
As denúncias também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3257-4807, da Divisão de Homicídios, que também é o WhatsApp do Departamento.