Desde a semana passada, o premiê passava por uma crise no seu governo e sofria fortes pressões para deixar seu posto
Após crises, Boris Johnson renuncia ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido
Boris Johnson renunciou nesta quinta-feira (7) à liderança do Partido Conservador e deixará o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido. “É claramente agora a vontade do Partido Conservador no Parlamento que deve haver um novo líder e, portanto, um novo primeiro-ministro”, disse ele em um pronunciamento em Downing Street.
Boris Johnson enfrenta crises
Desde a semana passada, o premiê passava por uma crise no seu governo e sofria fortes pressões para deixar seu posto.
“Concordei com Sir Graham Brady, líder de nossos parlamentares, que o processo de escolha desse novo líder deve começar agora e o cronograma será anunciado na próxima semana. E hoje nomeei um Gabinete para servir, como farei, até que um novo líder esteja no lugar. “Então, quero dizer aos milhões de pessoas que votaram em nós em 2019, muitos deles votaram nos conservadores, pela primeira vez. Obrigado por esse mandato incrível. A maior maioria conservadora, desde 1987”, discursou.
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Bolsonaro declara que “não leva jeito” para ser presidente
Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em junho, que não tem “jeito” para ser presidente. O chefe do Executivo disse ter nascido para ser militar e que entrou na política “meio por acaso”.
“[Eu] não tinha nada para estar aqui. Nem levo jeito. Nasci para ser militar. Fiquei por 15 anos no Exército. Entrei na política meio por acaso. Passei 28 anos dentro da Câmara dos Deputados, nenhum problema”, disse em cerimônia de abertura do 5º Fórum de Investimentos Brasil, em São Paulo.
Sobre as eleições de 2022, Bolsonaro comparou a corrida presidencial a um “self-service”. “É o que tem na mesa. Não adianta pedir camarão se não tem camarão. Quero um cordeiro, não tem cordeiro. É o que está na mesa. Estando na mesa, você tem que escolher o melhor ou o menos ruim. E assim foi feito em 2018. Eu ganhei no 1º turno, mas não vou entrar em detalhes aqui”, afirmou o presidente.
O presidente reafirmou que as “eleições são questão de segurança nacional”. O presidente voltou a sugerir que pode descumprir decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
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