DEPOIMENTO

Atirador gritou “aqui é Bolsonaro” antes de disparar contra tesoureiro do PT no Paraná, diz vigilante

Marcelo Arruda foi morto, na noite do último dia 9 de julho, enquanto ele comemorava o seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT

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17 de julho de 2022
Portal GCMAIS

Uma vigilante afirmou ter ouvido o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho gritar “aqui é Bolsonaro” antes de atirar e matar o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, na noite do último dia 9 de julho, enquanto ele comemorava o seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do partido em Foz do Iguaçu, cidade no oeste do Paraná.

Atirador gritou “aqui é Bolsonaro” antes de disparar contra tesoureiro do PT no Paraná, diz vigilante
Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O agente foi baleado na Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi). De acordo com testemunhas, o homem que entrou na festa e atirou em Marcelo Arruda é apoiador do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mesmo constando no inquérito, o depoimento da vigilante não é citado na conclusão do relatório final da investigação. A delegada Camila Cecconello, inclusive, descartou o crime de ódio por motivação política, se baseando no relato da esposa do atirador.

Atirador gritou “aqui é Bolsonaro”, diz vigilante

Segundo a vigilante Daniele Lima dos Santos, Guaranho disse “aqui é Bolsonaro” em dois momentos: ao chegar pela primeira vez à chácara onde acontecia a festa, e depois, ao voltar sozinho, instantes antes de disparar contra Arruda.

Daniele diz ainda que viu pelo retrovisor o veículo de Jorge Guaranho voltar em alta velocidade e que quase foi atropelada por ele.

“No que ele entrou com tudo na chácara, eu só ouvi nitidamente ele falando ‘aqui é Bolsonaro, porra’. Aí, dentro de dois minutos, começou o tiroteio”, afirmou.

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Morte de tesoureiro do PT no Paraná

O servidor foi levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. Na ocorrência,  a vítima chegou a balear o autor dos disparos após ter sido atingido. Testemunhas dizem que o atirador não era conhecido dos participantes da festa.

Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). O guarda municipal deixa esposa e quatro filhos.

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