O homem preso por se passar por médico em um hospital de Paraipaba, no interior do Ceará, foi solto no último domingo (17), em uma audiência de custódia. A decisão concedeu liberdade provisória, com dispensa do pagamento de fiança, ao policial militar Khlisto Sanderson Ibiapino de Albuquerque, de 34 anos.
O PM exercia ilegalmente a medicina e substituía um plantonista do hospital público do município no momento da prisão. Conforme a prefeita de Paraipaba, Ariana Aquino, o homem utilizava uma “inscrição falsa” do Conselho Regional de Medicina (Cremec).
Em nota, a Polícia Militar informou que o policial “encontra-se afastado das suas atividades por meio de licença para tratamento de saúde”. “Atualmente, encontra-se na situação de agregado por, há mais de um ano, nessa condição. A PMCE está produzindo relatório para abertura de procedimento disciplinar junto à Controladoria Geral de Disciplina (CGD)”, diz o documento.
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
Falso médico de Paraipaba
Segundo o Código Penal, comete o crime de exercício ilegal da medicina quem exerce, ainda que de graça, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo os limites. O crime é passível de detenção de 6 meses a 2 anos.
Ao usar o CRM e o nome de outra pessoa, o falso médico comete ainda os crimes de uso de documento falso e falsa identidade, sujeitos às penas dos artigos 304 e 307 do Código Penal, que vão de reclusão de dois a seis anos e multa a detenção de três meses a um ano.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que após uma investigação deflagrada pela Polícia Civil do Estado do Ceará, o homem foi conduzido à Delegacia Metropolitana de Caucaia e o caso está investigado pela Delegacia Municipal de Paraipaba.
Leia mais | Homem que se passava por médico usando registro falso é preso em Paraipaba