Em comunicado nas suas redes sociais, nesta quarta-feira (20), Luiz Pontes (PSDB) declarou que considera improvável qualquer tentativa de apoio a uma candidatura liderada pelo PT no Ceará. O ex-senador da República defendeu pontos sobre sua decisão e disse que Chiquinho Feitosa, atual presidente do PSDB, precisa ouvir as instâncias do partido antes de tomar qualquer decisão.
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“Chiquinho Feitosa tem autoridade e está legitimado para dialogar com todas as representações políticas em busca de um projeto melhor para o Ceará”, iniciou Luiz Pontes em sua publicação.
Luiz Pontes declarou também que, como um dos fundadores do PSDB no Ceará, entende que as diferenças com o PT são históricas e profundas. Conforme o ex-senador, o partido foi contra todos os grandes projetos estruturantes criados pelo PSDB no Ceará, como Castanhão, Caminho das Águas, interiorização das indústrias e Porto do Pecém.
“Não consigo imaginar a possibilidade real de o PSDB sentar à mesa com o deputado José Guimarães para capitanear uma candidatura a governador e discutir projetos em comum de interesse do povo cearense. Do mesmo modo, considero inapropriada declarações do ex-governador Camilo Santana e do deputado Acrísio Sena, incluindo o PSDB no rol de siglas aliadas ao seu projeto de oposição”.
Ainda segundo Luiz Pontes, o PSDB vai buscar o que é melhor para o Ceará, assim como quando decidiu apoiar, em primeira hora, a candidatura de José Sarto à Prefeitura da Capital por entender que ele representava o melhor projeto para a cidade na época.
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Sobre o impasse vivido pelo PDT sobre a decisão de um pré-candidato ao governo do Ceará, Luiz Pontes afirmou que a decisão foi feita na mais plena democracia interna do partido.
“Cabe a nós respeitar a decisão e prosseguirmos focados em tomar nossas próprias decisões, de acordo com nossos objetivos e do que entendemos ser o melhor para o Ceará. Mas são medidas a serem tomadas de forma consensual e amadurecida. No momento certo, o senador Tasso Jereissati ira ouvir o partido como fez na eleição de 2020 e em outros momentos estratégicos recentes”, finaliza.
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