SAÚDE

Ceará soma mais de 60 casos notificados de Varíola dos Macacos

Quatro pacientes tiveram confirmação para a doença, sendo três residentes de Fortaleza

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25 de julho de 2022
Igor Silveira

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que, até o último domingo (24), o estado chegou a somar 61 casos notificados de Varíola dos Macacos (monkeypox). Destas notificações, 31 foram descartadas laboratorialmente.

Ceará soma mais de 60 casos notificados de Varíola dos Macacos
Foto: Reprodução

Quatro pacientes tiveram confirmação para a doença, sendo três residentes de Fortaleza (todos do sexo masculino com idades de 35, 30 e 26 anos) e um do município de Russas (sexo masculino, 43 anos).

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Casos de Varíola dos Macacos no Ceará

Entre os 26 casos em investigação, 23 são residentes do Ceará, dos municípios de Aracoiaba (1), Barbalha (2), Caucaia (2), Crato (2), Fortaleza (5), Fortim (1), Jaguaruana (1), Juazeiro do Norte (3), Quixadá (1), Quixeré (1), Russas (3) e Sobral (1). Outros três suspeitos são viajantes do Rio Grande do Norte (1) e São Paulo (2). O perfil dos pacientes em investigação tem faixas etárias entre 13 e 70 anos, sendo 14 homens e 12 mulheres.

Em todas as notificações, foram aplicadas as medidas recomendadas, como isolamento, busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para esclarecimento do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento.

A Sesa informou que monitora o cenário junto às Vigilâncias em Saúde dos Municípios, realizando publicação periódica de notas técnicas atualizadas sobre a monkeypox.

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Brasil negocia compra de vacina

Com 696 casos confirmados de varíola dos macacos, o Brasil articula com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a aquisição da vacina contra a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, as negociações estão sendo feitas de forma global com o fabricante para ampliar o acesso ao imunizante para os países onde há casos confirmados da doença.

Por meio de nota, a pasta ressaltou que a vacinação em massa não é preconizada pela OMS em países não endêmicos para a enfermidade, como é o caso do Brasil. A recomendação, até o momento, é que sejam imunizadas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos e profissionais de saúde com alto risco ocupacional diante da exposição ao vírus.

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