A soma das receitas próprias e transferências constitucionais teve crescimento nominal de 21% na arrecadação total de tributos
Ceará arrecada R$ 15,65 bilhões em impostos no primeiro semestre de 2022
O Ceará arrecadou R$ 15,65 bilhões em impostos no primeiro semestre deste ano. A soma das receitas próprias e transferências constitucionais teve crescimento nominal de 21% na arrecadação total de tributos.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Impostos no Ceará
Conforme a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o Ceará teve arrecadação própria de R$ 9,89 bilhões no primeiro semestre deste ano. As transferências constitucionais totalizaram R$ 5,75 bilhões.
“O desempenho da arrecadação total, no período acumulado de janeiro a junho de 2022, totalizou R$ 15,650 bilhões, encerrando o período com variação nominal acumulada de 21,02% e atualizada pelo IPCA de 8,70%, em relação ao mesmo período de 2021. Em valores reais, a arrecadação própria acumulou uma variação positiva de 7,30%, enquanto as transferências constitucionais tiveram um acréscimo de 11,18%”, informa relatório da Sefaz.
No mesmo período do ano passado, de janeiro a junho, o arrecadado foi de R$ 12,93 bilhões.
Leia mais | Brasileiros já pagaram mais de R$ 2 trilhões em impostos este ano
Cearenses já pagaram mais de R$ 34 bi em impostos em 2022
Até o último (21), o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo contabilizou mais de R$ 34 bilhões pagos pelos cearenses em impostos federais, estaduais e municipais só em 2022. A arrecadação no Ceará representa 1,74% do total do país.
No Brasil, esse valor já se aproxima da cifra de R$ 2 trilhões. Em 2020, a marca de 2 trilhões só foi ultrapassada no dia 22 de dezembro. Além de o brasileiro pagar muito, o sistema tributário do país traz confusões de finalidades, abre muitas exceções e têm desvios nas finalidades dos impostos. É nisso que acredita o economista William Baghdassarian.
“A gente tem um problema de governança tributária gravíssimo. A autoridade tributária não está preocupada se o que ela faz ou deixa de fazer ajuda o país a crescer ou não. Ela está preocupada de arrecadar”, opina o economista.
O Brasil foi considerado pelo Banco Mundial um dos piores países para se pagar impostos, ocupando a posição 184 entre 190 países avaliados.
Baghdassarian considera que o Brasil é eficaz em recolher impostos, mas o desenho tributário não visa o bem estar da população e traz muitas dificuldades para o crescimento econômico efetivo. Para ele, é fundamental que a Reforma Tributária avance no país.
“O grande ponto da reforma tributária é ter uma estrutura tributária mais direcionada para as pessoas que precisam: com menos imposto sobre consumo e mais imposto sobre renda. A gente vai ter uma segurança jurídica maior tanto para as pessoas físicas como para as pessoas jurídicas para que elas não sejam prejudicadas pelas interpretações da Receita Federal”, acredita Baghdassarian.
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
NOTÍCIAS DO GCMAIS NO SEU WHATSAPP!
Últimas notícias de Fortaleza, Ceará e Brasil
Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.