POLÍCIA

Operação Skotos: Receita combate sonegação fiscal e lavagem de dinheiro com empresas de fachada

O objetivo é obter provas relativas a operações fraudulentas utilizadas para a prática de sonegação de tributos federais, lavagem de dinheiro e fraude em licitações

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30 de agosto de 2022
Portal GCMAIS

Na manhã desta terça-feira (30), a Receita Federal deflagrou a Operação Skotos, terceira fase da Operação Black Flag. O objetivo é obter provas relativas a operações fraudulentas utilizadas para a prática de sonegação de tributos federais, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. A operação foi deflagrada em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.

Operação Skotos: Receita combate sonegação fiscal e lavagem de dinheiro com empresas de fachada
Foto: Divulgação

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Estão sendo cumpridos 28 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios dos investigados. As ações ocorrem nos municípios de Eusébio (CE), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE), Campinas (SP), Indaiatuba (SP), Sumaré (SP), Valinhos (SP), Bragança Paulista (SP), Vargem (SP), Vargem Grande Paulista (SP), Itatiba (SP), São Paulo (SP), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Palmas (TO) e Araguaína (TO) e em Brasília (DF).

Operação Skotos

A primeira fase da Operação Black Flag foi deflagrada em maio de 2021. Na época, foi constatado que um grupo econômico da região de Campinas/SP teria utilizado empresas de fachada e pessoas físicas falsas para movimentar recursos decorrentes de crimes financeiros e sonegação fiscal.

Com a análise do material apreendido nas buscas e o aprofundamento das investigações, foi verificado que os envolvidos teriam passado a atuar no ramo da exploração de energia fotovoltaica, participando, por meio de empresa de fachada, de processos licitatórios para a concessão de parques para a instalação de usinas de energia solar.

Os direitos adquiridos em decorrência dos leilões vencidos foram posteriormente comercializados, gerando cerca de R$ 150 milhões. Grande parte do dinheiro arrecadado foi direcionada a empresas de fachada, que teriam adquirido cerca de R$ 47 milhões em bens de luxo.

Estima-se que tenham sido sonegados R$ 30 milhões em tributos federais nessas operações. Foram iniciados novos procedimentos fiscais na deflagração da operação. Skotos, em grego, significa escuridão. O nome da operação é uma alusão à interrupção, pelos órgãos de controle, da prática de fraudes no setor de energia.

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