Durante visita ao Recife-PE, o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, demonstrou incômodo em participar da campanha na disputa pelo governo cearense. Ele disse que não tem vontade de ir às ruas de Fortaleza para “não ter tristeza”. O grupo, que era liderado pelo pedetista, está rachado entre Elmano de Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PDT). O clima é tenso entre os dois postulantes, nas exibições da propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Em entrevista a um veículo de comunicação de Pernambuco, Ciro voltou a falar em traição.
“Não cancelei a agenda em Fortaleza não, apenas não quero ir, confesso a você”, disparou Ciro, que disputa a presidência da República pela quarta vez. Questionado por jornalistas sobre a campanha no Ceará, ele continuou:
“Eu não tenho nem vontade de comentar, mas eu tenho tido notícias muito tristes do que tá acontecendo, sabe? É muito duro uma pessoa como eu, que dá a vida inteira para uma comunidade e preparar a vida dos líderes importantes, sentir a faca da traição. Então eu não quero ir lá pra não ter tristeza”.
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Já são dois dias seguidos de declarações mais acaloradas. Em visita à Bahia, Ciro chegou a dizer que essa pode ser a última campanha dele e que pode encerrar a carreira política.
Após o racha do grupo político ligado a Ciro Gomes, o ex-governador chegou a disparar na inauguração do comitê de Roberto Cláudio (PDT), no bairro Cocó, em Fortaleza, que sentia “o espinho da traição”, em tom mais alto ao clima provocado pelo fim da aliança entre PT e PDT.
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