A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na sexta-feira (16), o uso da vacina Comirnaty contra a Covid-19, da farmacêutica Pfizer, em crianças com idades entre 6 meses e 4 anos.
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Com a aprovação, o imunizante já pode começar a ser aplicado no país para esta faixa etária, entretanto, a Anvisa esclarece que compete ao Ministério da Saúde a decisão sobre a incorporação e o estabelecimento do calendário para este grupo. A dose pediátrica da Pfizer era destinada, até o momento, para crianças acima de 5 anos de idade até 11 anos. A partir dos 3 anos, as crianças já podiam receber a vacina CoronaVac.
A autorização veio após uma análise técnica de dados e estudos clínicos conduzidos pelo laboratório, que teve início no dia 1º de agosto. Segundo a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz também para crianças na faixa etária indicada.
O imunizante terá dosagem e composição diferentes: o processo de imunização será em três doses de 0,2 mL (equivalente a 3 microgramas).
As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose, completando o esquema vacinal. A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.
A tampa do frasco terá uma cor diferente para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação para esta faixa de idade. Será na cor vinho. Para o público de 5 a 11 anos a cor é laranja e para acima de 12 anos, roxa.
De acordo com a Anvisa, o uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.
A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.
Para a avaliação, a Agência contou com a análise de especialistas da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
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