Preso por pedofilia e estupro na última quinta-feira (15), o ator José Dumont alegou que o material apreendido pela polícia serviria de “estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros”. A afirmação foi feita durante o depoimento prestado à polícia na quinta-feira (15), assim que foi preso em flagrante com o conteúdo.
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O ator já havia sido denunciado pelo mesmo crime há 9 anos, na Paraíba, estado onde o artista nasceu. O processo se arrasta na Justiça desde 2013 e a movimentação mais recente aconteceu no 17 de março deste ano.
No depoimento, Dumont disse também que nunca fotografou ou filmou crianças e adolescentes em contexto pornográfico. No documento, ele relata que as fotos e vídeos teriam sido retirados da internet. Mas também negou que teria comprado ou vendido materiais do tipo e disse que não participava de grupos virtuais para troca de pornografia infantil.
A prisão de José Dumont
O ator é suspeito de ter atraído a atenção de um fã de 12 anos e ter lhe oferecido ajuda financeira, para que se aproximasse. De acordo com a polícia, Dumont fez investidas com beijos na boca e carícias íntimas no garoto, que foram captadas por câmeras de vigilância.
Durante a diligência, os agentes encontraram imagens e vídeos de sexo que envolviam menores no computador pessoal e no telefone celular do artista. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia especializada, onde está à disposição da Justiça.
Durante a audiência de custódia, no Rio, a Justiça converteu a prisão do ator de flagrante para preventiva (sem prazo). Na decisão, o juiz Antônio Luiz Da Fonsêca Lucchese ressaltou a gravidade do crime e revogou a fiança estipulada pela autoridade policial.
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