SAÚDE

Paciente que tinha comorbidades e estava com varíola dos macacos morre em Crateús

A Prefeitura do município informou o diagnóstico e o falecimento na noite desta segunda-feira. O Ceará conta com 247 casos confirmados da doença

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19 de setembro de 2022
Portal GCMAIS

Um paciente infectado com varíola dos macacos (monkeypox) morreu em Crateús, no interior do Ceará. Segundo a prefeitura, o enfermo foi a óbito por complicações de saúde e existência de comorbidades. O caso foi confirmado nesta segunda-feira (19) e não foram repassados dados pessoais sobre a vítima, como idade ou gênero.

Paciente que tinha comorbidades e estava com varíola dos macacos morre em Crateús
Foto: Agência Brasil

Esse foi o primeiro  episódio divulgado até o momento no Estado do óbito de uma pessoa que também estava com a doença. Ainda não há confirmação de óbito causado pela varíola dos macacos no Ceará.

“Ressaltamos que o caso estava em investigação laboratorial e recebemos a confirmação. Informamos também que, por complicações de saúde e devido à existência de comorbidades, o paciente veio a óbito”, publicou a prefeitura.

Casos no Ceará

Ao todo, o Ceará tem 247 casos confirmados da doença, de acordo com o IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde (Sesa). Entre as 1.017 notificações, o estado já descartou 514 casos; e classificou 14 como “prováveis” e 220 como “suspeitos”.

Vacina contra a varíola dos macacos deve chegar ao Brasil este mês

O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil. A negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola.

De acordo com o ministro, as vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu Queiroga.

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Entre os grupos específicos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.

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