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Jaguaribe atinge quinta maior temperatura do país com 38,7°C, aponta Inmet

O município cearense também figura entre as dez com menores umidades do ar do Brasil, com 17%

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20 de setembro de 2022
Portal GCMAIS

Jaguaribe, no interior do Ceará, registrou temperatura de 38,7°C na última segunda-feira (19), conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A cidade está em 5º lugar no ranking das mais quentes do país.

Jaguaribe atinge quinta maior temperatura do país com 38,7°C, aponta Inmet
Foto: Reprodução/Internet

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Temperatura alta em Jaguaribe

O município cearense também figura entre as dez com menores umidades do ar do Brasil, com 17%. Segundo o Inmet, o aumento da temperatura é mais comum nos meses “bro” (setembro, outubro e novembro). Corumbá (MS), com 39.8°C; Castelo do Piauí (PI), com 39,2°C; Balsas (MA) com 39,1°C; e Imperatriz (MA), com 38.9°C; lideram a listagem.

Conforme o Inmet, a temperatura da superfície global “deve aumentar ainda mais nas próximas décadas, assim como a variação de chuva e de disponibilidade de umidade no solo, conforme aponta a 6° edição do Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)”. Conforme o levantamento, a temperatura global pode aumentar, em média, de 1°C a 4°C, provocando consequências significativas para a sociedade.

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Setembro chega com tempo seco no Ceará

Setembro chegou. É a época chamada de “B-R-O-Bró”, marcada por ser a mais quente do ano. A baixa umidade fica ainda mais intensa, além de altas temperaturas.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) indicam que, entre agosto e setembro, as normais climatológicas das temperaturas máximas médias variam em cerca de 1 grau.

Além disso, a baixa umidade do ar pode ser mais expressiva. É o que explica a meteorologista Meiry Sakamoto.

“O segundo semestre do ano é mais propício à baixa a umidade relativa do ar no Ceará devido ao final do período de chuvas. Assim, passamos a ter predomínio de seu claro com poucas nuvens, redução da umidade relativa do ar, aumento da temperatura máxima e aumento da velocidade dos ventos. A umidade relativa e a temperatura do ar estão inversamente relacionadas uma a outra de forma que nos horários mais quentes do dia, principalmente no início da tarde, observa-se queda na umidade.”

O baixo registro de chuvas traz muitos prejuízos, como dificuldade de respirar, coceira nos olhos e dores de cabeça. Além de ressecar, esse calor forte pode causar desidratação, tonturas e dores de cabeças. O neurologista Thiago Taya explica que isso acontece principalmente pela desidratação das mucosas.

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