SAÚDE

Poliomielite: Pará investiga caso de paralisia em criança de 3 anos

Esse é primeiro caso da doença desde 1989, quando ela foi erradicada do Brasil

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6 de outubro de 2022
Portal GCMAIS

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) investiga um caso suspeito de Paralisia Flácida Aguda (PFA), em um paciente de 3 anos, morador da cidade de Santo Antônio do Tauá, no Nordeste do Estado. Em exame, foi detectado o vírus Sabin Like 3, que é um dos componentes da vacina, não se tratando do pólio vírus selvagem, já erradicado no país desde 1994. Segundo nota, a hipótese de poliomielite foi descartada,

Poliomielite: Pará investiga caso de paralisia em criança de 3 anos
Foto: Reprodução

“Através deste buscamos reiterar que o caso em questão não se trata de poliomielite, mas sim de um caso de Paralisia Flácida Aguda-PFA suspeito de um evento adverso à vacina VOP que está em investigação”, informou.

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O Ministério da Saúde informou, na última segunda-feira (03), que o percentual de vacinação de crianças contra a doença estava com cobertura baixa. Somente 52,3% de crianças em idade entre dois e seis meses, período indicado para receber as doses, tinham sido vacinadas em todo o território nacional. A meta é 95%.

De acordo com o levantamento das informações epidemiológicas, a criança, do sexo masculino, apresentou manifestação clínica no dia 21 de agosto.

O menino sentiu febre, dores musculares, mialgia e quadro de Paralisia Flácida Aguda (PFA) com comprometimento e redução motora nos membros inferiores com progressão de 24 horas após receber as vacinas tríplice viral e contra a poliomielite (VIP/VOP).

Em nota, a Sespa ressalta que “presta toda a assistência ao paciente, que se recupera em casa, bem como, atua para a rápida investigação e esclarecimento do caso.” O Ministério da Saúde também acompanha o caso.

Como é o esquema vacinal contra a poliomielite?

O PNI (Programa Nacional de Imunizações) indica que a imunização das crianças devem ser por meio de três doses da VIP (vacina inativada contra poliomielite), aos 2, 4 e 6 meses de vida da crianças. As 15 meses e aos 4 anos todos devem receber o reforço com o imunizante da gotinha, via oral, que contém o vírus atenuado da doença.

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