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Outubro registra altas temperaturas no Ceará; cidade do interior figura entre as mais quentes do país

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Foto: reprodução/internet)

Os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro são conhecidos como os BRO-BRÓs, aqui no Ceará. As semelhanças estão para além da terminação na grafia. Por certo, quem conhece o Nordeste sabe que, exceto dezembro, são os meses mais quentes e secos do ano.

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Dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) mostram que, por exemplo, a cidade de Fortaleza registrou variação de cerca de 3°C, já que a média, para setembro, é de 30°C, em setembro.

Já no interior do Estado, como em Quixeramobim e Morada Nova, houve também aumento na temperatura máxima média, chegando a 37°C em ambos os municípios. Em Tauá, onde a média mensal é de 33°C, o observado foi de quase 38°C.

Mas o destaque mesmo das altas temperaturas ficou com Jaguaribe, cidade a 300 quilômetros de Fortaleza, e conhecida como a terra do melhor queijo coalho do mundo. Por lá, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foram registrados 39,2°C, deixando a cidade entre as mais quentes do Brasil.

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Em 4 dos 5 dias deste mês, a cidade cearense apareceu entre as 10 mais quentes de todo o País. Jaguaribe vem liderando de forma consecutiva as máximas registradas no Ceará e, quando comparado aos índices nacionais, ela também se destaca.

Apenas no dia 1º de outubro o Município não figurou entre os mais quentes do Brasil. A máxima registrada por Jaguaribe neste mês foi de 39,2º C em 2 de outubro, sendo a mais alta do Ceará e a 8ª maior do País.

A sensação térmica ultrapassou a marca dos 40 graus. Nestas situações, há risco de desmaios, queda de pressão, desidratação, dentre outros problemas à saúde.

No dia seguinte, dia 3, o município cearense ficou registrou a terceira maior máxima do Brasil, ficando atrás apenas de Oeiras (40ºC) e Bom Jesus do Piauí (39,5ºC), ambas no estado piauiense.

De acordo com a gerente de Meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, altas temperaturas também têm relação com outra variável: a baixa umidade do ar. Elas são inversamente proporcionais uma à outra, ou seja, nos horários com as maiores temperaturas, principalmente no início da tarde, registra-se a menor umidade, principalmente no interior do estado.

“Áreas interioranas apresentam umidade relativa do ar mais baixa quando comparadas ao litoral devido à continentalidade, ou seja, a distância do oceano. Além disso, contribuem as condições predominantemente mais secas do solo e da vegetação reduzindo a evapotranspiração para a atmosfera.”

Ainda de acordo com a pesquisadora da Funceme, o mês de outubro deverá seguir com temperaturas elevadas, o que é tradicional.

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