Durante uma das missas desta quarta-feira (12), o arcebispo de Aparecida Dom Orlando Brandes alertou os fiéis sobre a importância do voto e também comentou sobre os desafios que a população brasileira tem enfrentado nos últimos tempos.
A celebração desta manhã reuniu milhares de fiéis no Santuário Nacional de Aparecida e contou ainda com transmissão ao vivo pela TV e pela Internet. Em sua fala, Dom Orlando destacou a fome, o desemprego e o ódio vivenciado em terras brasileiras. Ele disse que tudo isso afeta a sociedade.
“Maria venceu o dragão. Temos muitos dragões que ela vai vencer. O dragão, que é o tentador. O dragão, que já foi vencido, a pandemia, mas temos o dragão do ódio, que faz tanto mal, e o dragão da mentira. E a mentira não é de Deus, é do maligno. E o dragão do desemprego, o dragão da fome, o dragão da incredulidade. Com Maria, vamos vencer o mal e vamos dar prioridade ao bem, à verdade e à justiça, que o povo merece, porque tem fé e ama Nossa Senhora Aparecida”, falou.
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A celebração desta manhã reuniu milhares de fiéis no Santuário Nacional de Aparecida e contou ainda com transmissão ao vivo pela TV e pela Internet.
Arcebispo de Aparecida convida a combater os “dragões”
Segundo o bispo, o “dragão” da pandemia foi vencido, porém, há outros que precisam ser enfrentados. Por isso, o prelado motivou os fiéis a irem às urnas no segundo turno das Eleições 2022.
“É necessário exercer esse direito e poder do povo, a exemplo de Maria e José em Belém, se alistando no recenseamento do próprio império. Mas quem vai vencer é Jesus”, afirmou.
As falas de Dom Orlando Brandes, especialmente no dia de Nossa Senhora Aparecida, têm sido marcadas nos últimos anos por críticas, como a do ano passado, em que ele afirmou: “para ser pátria amada não pode ser pátria armada”.
História de Nossa Senhora Aparecida
Conhecida por ser a padroeira e protetora do Brasil, a santa é muito requisitada por fiéis que precisam de ajuda em um momento de aflição. A imagem dela teria sido encontrada pelos pescadores João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia em 1717, no rio Paraíba do Sul, em São Paulo, e seria uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, feita de terracota, com 36 centímetros de altura e 2,5 quilos.
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