Balance pediu a suspensão do consumo do Snack Dental e de três lotes da Bifinhos Balance; empresa contratou análise técnica
Empresa recolhe mais duas linhas de petiscos pet após constatar contaminação
Mais uma empresa de petiscos para animais solicitou o recolhimento de lotes após constatar a presença da substância tóxica etilenoglicol nos produtos. Em um comunicado divulgado no site oficial, a Balance pediu a suspensão de consumo e comercialização das marcas Snack Dental e dos Bifinhos Balance.
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Segundo a empresa, ambos os produtos são fabricados pelos fornecedores terceirizados Bassar Pet Food e Patense. Com os casos de intoxicação e morte de cães que ganharam repercussão nacional após a denúncia revelada com exclusividade pela Record TV Minas, a instituição pediu esclarecimentos às marcas, que “asseguraram que os produtos deles não estavam com suspeitas de contaminação por etilenoglicol”.
No entanto, a Balance solicitou uma análise técnica independente nas linhas dos produtos. Em setembro deste ano, saiu o resultado do primeiro laudo, que apontou a presença de etilenoglicol na linha Snack Dental Balance, fabricada pela Bassar. Ainda segundo esse comunicado, logo após a divulgação, a empresa começou a recolher os produtos do mercado e da casa dos clientes.
Na última terça-feira (11), as análises também encontraram a substância tóxica em três lotes da linha Bifinhos Balance, fornecida pela Patense. Veja quais são:
• Balance Bifinhos Filhote Frango
LOTE 22V074
Fabricado em 15/3/2022
• Balance Bifinhos Carne e Vegetais
LOTE: 22V085
Fabricado em 26/3/2022
• Balance Bifinhos Frango Assado
LOTE: 22V085
Fabricado em 26/3/2022
Com o resultado, a empresa pediu que o tutor “suspenda imediatamente o consumo dos três lotes citados e entre em contato com os canais de atendimento para que seja realizado um processo de recolhimento (recall)”. A Balance esclareceu ainda que os demais petiscos da marca podem ser consumidos pelos pets “normalmente”.
Empresa recolhe mais duas linhas de petiscos
Centenas de tutores denunciam intoxicação e morte de cães após o consumo de petiscos em diversas regiões do Brasil. Advogados dessas vítimas já entraram na Justiça contra a Bassar. Eles pedem indenizações por danos morais e materiais.
A empresa responsável por fornecer o insumo à Bassar foi a Tecno Clean, com sede em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A reportagem tenta contato com a Patense para verificar se a marca também comprou a substância da fábrica mineira.
A Tecno Clean alega que não produz o composto e apenas revende lotes comprados em outra empresa. Ainda segundo a fábrica, sete empresas de alimentos para pets compraram o propilenoglicol dos dois lotes investigados.
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