A gestão pública de Fortaleza reforçou a importância de pais ou responsáveis levarem as crianças para completar o esquema vacinal contra a Poliomielite. A campanha nacional contra a doença segue até o dia 31 de outubro. O intuito é vacinar as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias de maneira indiscriminada, buscando aumentar a cobertura vacinal contra a doença.
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Na capital cearense, 130 mil crianças devem ser imunizadas. 65.857 foram vacinadas até a última terça-feira (18), o equivalente a 50,4% do público. Na campanha, as crianças recebem uma dose extra da vacina pólio oral (gotinha – VOP), desde que já tenham recebido três doses da vacina inativada contra pólio (VIP).
Conforme a coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, os índices de vacinados estão subindo progressivamente desde o início da campanha. “Estamos buscando, de todas as formas, chamar a atenção dos pais para proteger seus filhos, e a divulgação persistente tem sido uma grande aliada nesse momento. Casos confirmados já aconteceram internacionalmente e não podemos deixar chegar no nosso país, sobretudo em nossa cidade”, ressalta.
A meta definida pelo Ministério da Saúde de 95% trata-se da vacina de rotina para Poliomielite, aplicada aos 2, 4 e 6 meses. Até setembro deste ano, o índice de vacinação em Fortaleza da referida vacina estava em torno de 85%.
Entenda o esquema vacinal
1ª dose: aos 2 meses através de injeção (VIP)
2ª dose: aos 4 meses através de injeção (VIP)
3ª dose: aos 6 meses através da injeção (VIP)
1º reforço: 15 meses (1 ano e 3 meses) por meio da vacina oral (VOP)
2º reforço: menores de 4 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), por meio da vacina oral (VOP)
Fique ligado: a dose extra da vacina é destinada para crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias que já completaram o esquema completo da vacina de rotina, aos 2, 4 e 6 meses de idade.
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A doença
A poliomielite atinge crianças e adultos, podendo atacar o sistema nervoso e provocar paralisia em um dos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção.
É uma doença contagiosa, aguda, causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2, 3), que pode infectar por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas) e provocar, ou não, paralisia.
A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos, locais por onde penetra no organismo. Depois, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e pode afetar inicialmente, os membros inferiores, e se generalizar. A doença pode ser mortal, se forem infectadas as células dos centros nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição.
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