Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu nesta quarta-feira (19), um direito de resposta ao ex-presidente e atual candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve ser veiculado em canais de televisão. A decisão é do ministro Paulo de Tarso Sanseverino e é o primeiro direito de resposta concedido pelo TSE na disputa a presidente no horário da propaganda eleitoral de televisão.
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Lula terá 20 inserções de 30 segundos para rebater acusações de que é “corrupto” e “ladrão”, feitas durante a propaganda eleitoral da coligação de Jair Bolsonaro (PL).
A propaganda chamando Lula de ladrão foi ao ar em 9 de outubro. Nas imagens, o narrador da campanha de Bolsonaro afirma que o petista “não foi” considerado inocente e traz, entre outros pontos, uma fala do ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello dizendo que a corte “não o inocentou”.
“É fato notório a existência de decisões condenatórias e da prisão do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, assim como é de conhecimento geral da população que as referidas condenações foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal”, escreveu Sanseverino.
Em carta aos evangélicos, Lula diz que é contra o aborto e nega que vá fechar igrejas
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República pelo PT, divulgou, nesta quarta-feira (19), uma “Carta Pública ao Povo Evangélico”, reafirmando o respeito pelas liberdades coletivas e individuais e compromisso com a liberdade de culto e de religião no Brasil.
O aceno aos eleitores religiosos era aguardado por algumas alas da campanha e toca em temas considerados sensíveis pelos eleitores cristãos: aborto, drogas e valores das famílias.
“Posso lhes assegurar, portanto, que meu governo não adotará quaisquer atitudes que firam a liberdade de culto e de pregação ou criem obstáculos ao livre funcionamento dos templos”, diz o petista em trecho da carta.
O documento foi divulgado no site oficial do candidato e lido em encontro com evangélicos nesta quarta-feira (19) em São Paulo. A leitura da carta foi realizada por Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula e ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
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