A deputada federal eleita e ex-ministra Marina Silva (Rede-SP) afirmou, por meio das redes sociais, ter sido xingada de “vagabunda” e “traidora” por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (PL), após um jantar com dirigentes do seu partido em Minas Gerais, nesta sexta-feira (21). Marina foi uma das deputadas federais mais votadas de São Paulo nas eleições deste ano, com 237.526 votos.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que investiga “a prática de injúria contra Marina Silva”, que foi “vítima de insultos motivados por questões políticas”.
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Marina Silva xingada por bolsonaristas
“Ontem após jantar com dirigentes da Rede no restaurante do hotel Radisson Blu (BH), fui xingada por simpatizantes de Bolsonaro. É a velha tentativa grotesca de coagir a ação política das mulheres. É a violência política de gênero se espalhando pelo país em tempos bolsonaristas”.
Ontem após jantar com dirigentes da Rede no restaurante do hotel Radisson Blu (BH), fui xingada por simpatizantes de Bolsonaro. É a velha tentativa grotesca de coagir a ação política das mulheres. É a violência política de gênero se espalhando pelo país em tempos bolsonaristas.
— Marina Silva (@MarinaSilva) October 22, 2022
Neste sábado (22), em entrevista coletiva, o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) repudiaram o ataque feito à ex-ministra.
“Hoje, o que nós vemos é violência e mais violência verbal e às vezes física. E isso acontece porque nós temos um governo fascista no Brasil. É importante que a sociedade descubra isso. (…) È quase que uma ordem do presidente da República: sejam violentos. Precisamos voltar a ser humanos. A gente não pode fazer uma guerra santa nesse país”, disse o petista.
Simone Tebet, por outro lado, chamou Bolsonaro de “covarde”.
“As mulheres vão decidir essa eleição contra um presidente misógeno, que estimula a violência contra as mulheres porque é um covarde”, finalizou.
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