MOBILIDADE URBANA

Malha cicloviária de Fortaleza cresce mais de 500% nos últimos dez anos

Hoje, já são 413,7 km de ciclofaixas, ciclovias, ciclorrotas ou passeios compartilhados distribuídos por todas as regionais da cidade

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25 de outubro de 2022
Portal GCMAIS

A rede cicloviária de Fortaleza está em constante ampliação. Hoje, já são 413,7 km de ciclofaixas, ciclovias, ciclorrotas ou passeios compartilhados distribuídos por todas as regionais da cidade. Isso representa um aumento de 503% quando comparado ao ano de 2012, quando se contabilizava apenas 68,6 km.

Malha cicloviária de Fortaleza cresce mais de 500% nos últimos dez anos
Foto: reprodução

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Segundo dados da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), mais de 78% das infraestruturas cicloviárias existentes na Capital estão situadas em áreas periféricas com IDH baixo e muito baixo. “A maior parte da nossa rede se concentra em bairros pobres onde a bicicleta costuma ser mais utilizada, seja para trabalho, estudo ou lazer”, explica o coordenador de Gestão Cicloviária do órgão, Gustavo Pinheiro.

Dentre os critérios de implantação são analisados os índices de acidentalidade, o volume de ciclistas, veículos e pedestres, além da capacidade e estrutura da via.

De acordo com o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 51% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhado. Segundo o arquiteto Romeu Duarte, isso modificou vem modificando a vida urbana.

“Isso tem um peso na própria utilização do transporte colet9ivo. Recentemente, fomos informados que o número de usuários de ônibus em Fortaleza caiu, exatamente pelo interesse das pessoas em usar essa modalidade de transporte”, explicou.

Redução de mortes em Fortaleza

À medida que a malha cicloviária cresce, os óbitos envolvendo ciclistas diminui significativamente. Exemplo disse é que nos últimos dez anos Fortaleza registrou uma redução de 61,5% no quantitativo de mortes. Em 2011, foram 39 óbitos. Já no ano passado 15 usuários de bicicleta tiveram a vida perdida.

A queda é reflexo de um conjunto de fatores, dentre os quais se destaca o avanço na infraestrutura cicloviária, ações educativas e, sobretudo, de fiscalização.

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