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Fábio Faria admite estar “profundamente arrependido” sobre denúncia contra rádios

Fábio Faria admite estar "profundamente arrependido" sobre denúncia contra rádios

Foto: Reprodução

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, admitiu nesta sexta-feira (28) estar arrependido de ter dado a entrevista coletiva, ao lado de Fabio Wajngarten, para denunciar supostas irregularidades nas inserções de propagandas eleitorais em rádios à campanha de Jair Bolsonaro (PL). Fábio é um dos coordenadores da campanha do presidente da República.

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O arrependimento do ministro se deve à proporção que o assunto tomou, principalmente após aliados de Bolsonaro passarem a defender o adiamento do segundo turno das eleições, marcado para o próximo domingo (30).

“Me arrependi profundamente de ter participado daquela coletiva. Se eu soubesse que iria escalar, eu não teria entrado no assunto”, disse o ministro. “Eu fiquei imediatamente contra tudo isso de adiar as eleições. Fui o primeiro a repudiar até porque prejudicaria o presidente Bolsonaro”, acrescentou.

O ministro admitiu ainda que a falha no caso das inserções foi do próprio PL, que percebeu o problema tardiamente. Segundo ele, a convocação da coletiva foi uma tentativa de mediar um acordo entre o Tribunal Superior Eleitoral e a campanha.

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Ministro de Bolsonaro cita rádio do próprio pai em relatório ao TSE sobre suposta fraude

O ministro das comunicações acusou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a rádio de seu próprio pai, a Agreste FM, de ter veiculado menos propaganda de Jair Bolsonaro (PL) do que de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A rádio do Rio Grande do Norte consta no relatório apresentado pelo ministro e outros integrantes da campanha do presidente ao tribunal eleitoral, na segunda-feira (24).

Usando argumentos frágeis e contestados pelas próprias emissoras, o documento sustenta que, de um total de 1.122 emissoras na região Nordeste, 991 rádios (88,3%) teriam veiculado mais inserções do petista.

Fábio Faria diz que tentou conciliação com TSE

O ministro ainda afirmou que sua intenção ao convocar uma entrevista coletiva para denunciar que rádios estavam supostamente prejudicando Jair Bolsonaro ao não veicular a propaganda eleitoral do PL era fazer um acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que o problema fosse sanado. Na última segunda-feira (24), ele e Fabio Wajngarten, que integra a campanha de Bolsonaro, reuniram jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, para falar que auditorias tinham constatado o problema.

“A falha era do partido, que percebeu o problema tardiamente, e não do tribunal. Como havia pouco tempo para o TSE fazer uma investigação mais aprofundada, eu iniciei um diálogo com o tribunal em torno do assunto”, diz ele.

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