Pela terceira semana seguida, o preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 31 de outubro.
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Preço médio da gasolina
Conforme levantamento, o preço médio do combustível subiu de R$ 4,88 para R$ 4,91 na semana de 23 a 29 de outubro, uma alta de 0,6%. O valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,34.
O litro do etanol hidratado também subiu: passou de R$ 3,54 para R$ 3,63, um avanço de 2,54% na semana. O preço médio do diesel caiu de R$ 6,59 para R$ 6,56, redução de 0,45%.
Segundo levantamentos da ANP, em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a agência passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Preço do combustível nos postos volta a subir após 15 semanas
O preço da gasolina nos postos de combustível do país teve alta de 1,47% segundo a pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O levantamento, divulgado no dia 17 de outubro, indicou que o consumidor brasileiro pagou em média R$ 4,86 por litro na semana de 9 a 15 de outubro.
O aumento foi registrado após 15 semanas de quedas sucessivas, e ocorre após nova alta da gasolina na Refinaria de Maritape, a maior do país sob controle do setor privado. A Acelen, empresa responsável pela sua operação, anunciou no dia 15 de outubro, um reajuste de 2%. Ela já havia corrigido os valores 7 dias antes em 9,7%.
Os anúncios da Acelen seguem a tendência das variações no mercado internacional. A cotação do barril de petróleo tipo brent, que registrou uma forte queda em setembro, chegando a custar US$ 82, voltou a subir acima dos US$ 90 neste mês. A alta foi influenciada pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de efetuar um profundo corte na produção.
A Petrobras, no entanto, não anuncia mudanças nos preços praticados em suas refinarias há mais de 1 mês. A última alteração foi uma redução de 7% anunciada no início de setembro.
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