O programa Auxílio Brasil deve voltar a ser chamado de Bolsa Família, durante o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi confirmada por integrantes da cúpula do partido.
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A prioridade é manter o benefício de R$ 600 mensais a partir de janeiro. Para isso, a equipe de transição apresentará uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com uma licença para o governo gastar fora do teto de gastos públicos em 2023.
O governo do presidente Jair Bolsonaro adotou o nome Auxilio Brasil no ano passado, após o fim do auxílio emergencial, pago durante a pandemia de covid-19.
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin se reuniu, na quinta-feira (3) com o relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB), e outros parlamentares para negociar a peça orçamentária do próximo ano.
A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, informou, nesta sexta-feira (4), que o partido analisa as informações e dados sobre a PEC da Transição e defendeu a manutenção do Auxílio Brasil de R$600 e aumento real do salário mínimo em 2023.
“Temos que ver todas as possibilidades que nós temos pra viabilizar aquilo que foi contratado nas urnas, ou seja, não podemos entrar em 2023 sem auxílio emergencial e sem o aumento real do salário mínimo. São coisas que foram contratados com o povo brasileiro”, afirmou Gleisi.
Questionada sobre o valor da PEC da Transição, a presidente do PT relatou não ter uma quantia fechada.
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