Consulta termina nesta terça-feira (8). Lula já afirmou que fará um “governo que consulta a população”
Maioria vota a favor de retorno do horário de verão em enquete virtual
Em enquete em seu perfil no Twitter, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) questionou sobre o retorno do horário de verão. O levantamento teve início na noite de segunda-feira (7).
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Até 10h40 desta terça-feira, o placar era de 68% de respostas favoráveis e 32% contrárias. Cerca de 1,2 milhão de pessoas participaram da iniciativa. O horário de verão foi extinta no governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições deste ano.
A consulta termina nesta terça-feira (8). Lula já afirmou que fará um “governo que consulta a população”. O presidente eleito ainda não afirmou se vai seguir o resultado da enquete ao decidir pela volta do horário de verão.
Em setembro de 2021, uma pesquisa Datafolha também apontou resultado. 55% dos entrevistados apoiaram o retorno do horário, enquanto 38% se disseram contrários e o restante, indiferentes.
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Horário de verão
O horário de verão é usado desde 1985 com o objetivo de economizar o consumo de energia em estados que registram maior luminosidade entre outubro e fevereiro. Por decreto em abril de 2019, o até então presidente Jair Bolsonaro, encerrou o horário de verão após estudo do Ministério de Minas e Energia (MME) apontar que com o fim da mudança temporária o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões.
“Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios”, explicou o MME em nota na época.
A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.
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