Ícone do site Portal GCMAIS

Maioria vota a favor de retorno do horário de verão em enquete virtual

Maior importância do horário de verão é entre 15 de outubro e 30 de novembro, diz ministro

Foto: Agência Brasil

Em enquete em seu perfil no Twitter, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) questionou sobre o retorno do horário de verão. O levantamento teve início na noite de segunda-feira (7).

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Até 10h40 desta terça-feira, o placar era de 68% de respostas favoráveis e 32% contrárias. Cerca de 1,2 milhão de pessoas participaram da iniciativa. O horário de verão foi extinta no governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições deste ano.

A consulta termina nesta terça-feira (8). Lula já afirmou que fará um “governo que consulta a população”. O presidente eleito ainda não afirmou se vai seguir o resultado da enquete ao decidir pela volta do horário de verão.

Em setembro de 2021, uma pesquisa Datafolha também apontou resultado. 55% dos entrevistados apoiaram o retorno do horário, enquanto 38% se disseram contrários e o restante, indiferentes.

Publicidade

Leia mais | Equipe de Lula inicia transição de governo na próxima semana

Horário de verão

O horário de verão é usado desde 1985 com o objetivo de economizar o consumo de energia em estados que registram maior luminosidade entre outubro e fevereiro. Por decreto em abril de 2019, o até então presidente Jair Bolsonaro, encerrou o horário de verão após estudo do Ministério de Minas e Energia (MME) apontar que com o fim da mudança temporária o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões.

“Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios”, explicou o MME em nota na época.

A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<< 

Sair da versão mobile