O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chorou ao falar sobre a situação da fome no Brasil. O momento aconteceu, nesta quinta-feira (10), durante a primeira visita ao gabinete no Centro Cultural Banco do Brasil, a sede do gabinete de transição. Segundo o petista, a única razão pela qual ele disputou a Presidência da República é para tentar reestabelecer a dignidade do povo brasileiro, em especial, combater a fome no país.
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“E a prioridade zero, outra vez, é como no discurso de dezembro de 2002, não tem que mudar uma única palavra. Se quando eu terminar esse mandato, cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando, outra vez eu terei cumprido a missão da minha vida”, disse o presidente eleito, que se emocionou.
Ele foi aplaudido de pé por aliados que acompanhavam o discurso no palco, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a futura primeira-dama, Janja. Em seguida, Lula pegou um lenço com a esposa e se desculpou com o público, que também aplaudia.
“O fato é que eu jamais esperava que a fome voltasse nesse país. Quando deixei a Presidência, eu imaginava que nos dez anos seguintes esse país estaria igual à França, igual à Inglaterra”, disse Lula
O presidente eleito também defendeu gastos na área social e atacou o teto de gastos públicos instituído no governo de Michel Temer (MDB).
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Fome no Brasil
O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da COVID-19 no Brasil, publicado em junho, aponta que são 33,1 milhões de pessoas a passar fome no País, o mesmo nível de 30 anos atrás.
No período de campanha eleitoral, Lula reforçou o intuito do governo dele de combater a fome no país novamente.
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