O adesivo ajudou a regenerar os pelos de camundongos em apenas 13 dias de uso
Cientistas criam adesivo que promete acabar com a calvície
Cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Qingdao, na China, fizeram descobertas que foram publicadas na revista científica Nano Letters. Os pesquisadores desenvolveram um adesivo repleto de nanoenzimas de superóxido dismutase. Segundo os pesquisadores, a substância é capaz de neutralizar produtos químicos que deixam o cabelo mais fino, até o eventual desaparecimento do fio. O produto ajudou a regenerar os pelos de camundongos em apenas 13 dias de uso.
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“Comparado com o minoxidil amplamente utilizado, o adesivo apresenta maior capacidade de regeneração capilar, mesmo com frequência de aplicação reduzida. O produto mostrou-se eficaz na remoção dos produtos químicos que geram calvície”, afirmam os autores no estudo.
Os animais testados com os adesivos recuperaram os pelos de forma mais eficaz do que outros camundongos tratados com testosterona ou minoxidil, medicamento usado tradicionalmente contra a calvície.
Cientistas japoneses criam com sucesso células que estimulam o crescimento de cabelo
Pesquisadores da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, estão perto de resolver um dos problemas que gera muita dor de cabeça, principalmente entre os homens: a perda dos fios de cabelo. Em laboratório, os cientistas conseguiram criar folículos capilares a partir de células embrionárias de camundongos. Quando implantados nos animais, os folículos geraram os fios com sucesso, e continuaram a funcionar em vários ciclos de crescimento dos pêlos. O estudo foi publicado na revista científica Science Advances.
O folículo é uma estrutura em formato de bolsa que fica dentro da pele, na hipoderme. Dentro dele é onde fica a raiz do fio capilar. Cada folículo consegue gerar cerca de 1 a 6 fios. Com os resultados animadores, os cientistas acreditam que o método abre caminho para futuros tratamentos de distúrbios que levam à queda de cabelo.
“Nosso próximo passo é usar células de origem humana e aplicar para o desenvolvimento de medicamentos e medicina regenerativa”, diz o professor da faculdade de engenharia da Universidade Nacional de Yokohama, Junji Fukuda, em comunicado.
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