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MPF no Rio pede afastamento do diretor-geral da PRF

MPF no Rio pede afastamento do diretor-geral da PRF

Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro pediu o afastamento do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, por 90 dias. A solicitação foi feita por ação de improbidade administrativa, com pedido de liminar.

O MPF argumenta que Silvinei Vasques agiu de maneira indevida ao cargo durante o período eleitoral deste ano, com desvio de finalidade. Ele teria usado, ainda, as imagens e símbolos da PRF para favorecer Jair Bolsonaro (PL), de quem é apoiador.

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Às vésperas do segundo turno, Vasques publicou, nas redes sociais, mensagem pedindo votos ao atual presidente e, em seguida, apagou a postagem.

Na justificativa para o afastamento, o MPF no Rio alegou que o diretor praticou, entre agosto e outubro, “atos dolosos à Administração Pública ao usar a instituição policial e o cargo público para fazer campanha eleitoral”.

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A ação foi proposta pelo procurador da República Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial. De maneira liminar, ele pediu o afastamento por 90 dias e, no mérito, a condenação pela prática dolosa de improbidade administrativa “por violar os princípios da Administração pública, notoriamente da legalidade e da impessoalidade prevista no art. 11, caput e inciso XII, da Lei nº 8.429/92”.

Uma cópia do inquérito civil foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para análise de eventuais crimes eleitorais.

No dia das votações do segundo turno, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes intimou Vasques a comparecer ao Tribunal para prestar esclarecimentos sobre a realização de operações da corporação relacionadas ao transporte público de eleitores, mesmo após decisão da Corte proibindo as ações no dia das eleições.

PF abre inquérito sobre diretor-geral da PRF

A Polícia Federal abriu um inquérito para avaliar a conduta do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. O foco da investigação, é verificar se Silvinei foi omisso em relação a eventuais abusos da corporação durante o segundo turno das eleições deste ano.

A previsão é que Silvinei seja chamado para depor nos próximos dias, na superintendência da PF no Distrito Federal. No dia 30 de novembro, quando ocorreu o segundo turno, a PRF realizou diversas operações de abordagem em rodovias, com foco principalmente em estados do Nordeste. As ações provocaram engarrafamentos e atrasos, e a corporação foi acusada de tentar impedir o acesso dos eleitores às sessões de votação.

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