O chefe da Otan, Jens Stoltenberg, disse que o míssil que caiu na Polônia “foi provavelmente causado pelos sistemas de defesa aérea da Ucrânia”. Ainda segundo ele, “não há indícios” de que a explosão que provocou duas mortes foi resultado de “um ataque deliberado”. A declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (16), na sede da aliança, em Bruxelas, na Bélgica.
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Há uma investigação em andamento, segundo Stoltenberg. O presidente da Polônia, Andrzej Duda, também acredita na hipótese de que o míssil seja ucraniano.
O chefe da Otan afirmou ainda que a organização tem como prioridade fornecer à Ucrânia sistemas de defesa aérea, para atuar contra a ofensiva russa.
Mais cedo, oficiais americanos informaram que avaliações preliminares sugerem que o míssil que matou duas pessoas na Polônia tenha sido disparado por forças ucranianas. A ofensiva teria acontecido após as tropas tentarem fugir de ataques russos. As informações foram repassadas em condição de anonimato para a Associated Press.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a probabilidade de autoria russa já era contestada. “Existe uma informação preliminar que contesta isso. Eu não quero afirmar isso antes de a investigação ser concluída, mas pela trajetória do míssil é pouco provável que ele tenha sido disparado da Rússia”, afirmou.
Biden falou com a imprensa após uma reunião de emergência com líderes do G20 em Bali, na Indonésia.
* Com informações do portal parceiro R7.
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