No dia 15 de novembro, o mundo alcançou a marca de oito bilhões de pessoas, segundo as Nações Unidas. E uma menina nascida nas Filipinas foi aclamada como a oitava bilionésima pessoa do mundo. Trata-se de Vinice Mabansag que nasceu no Hospital Dr. Jose Fabella Memorial, em Manila. O título foi dado à garotinha pela Comissão Filipina de População e Desenvolvimento. Ela chegou ao mundo à 1h29 durante o plantão de alguns funcionários.
Embora as Nações Unidas não tenham oficialmente declarado Vinice, ou qualquer pessoa, como a oitava bilionésima pessoa a nascer no mundo, ela o fez para marcos populacionais anteriores. Tal iniciativa é uma forma de expressar a rapidez com que a população mundial se expandiu – de 2,5 bilhões em 1950 para oito bilhões em 2022.
Vale destacar que os recém-nascidos que representavam o quinto, o sexto e o sétimo bilhão de pessoas foram nomeados em 1987, 1999 e 2011, respectivamente. Funcionários das Nações Unidas tiveram a ideia de nomear os bebês após preverem que cinco bilhões de pessoas seriam superadas no dia 11 de julho de 1987.
8 bilhões de pessoas no mundo
De acordo com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o nascimento do oitavo bilionésimo habitante da Terra é uma ocasião para celebrar a diversidade e “admirar os avanços na saúde, que aumentaram a longevidade e reduziram as taxas de mortalidade”.
Entretanto, esse crescimento mundial dá sinais de desaceleração. As últimas projeções das Nações Unidas indicam que a população mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas em 2050. O mundo também ficará mais “velho”: a quantidade de pessoas com mais 65 anos será igual ao número de crianças com menos de 12 anos. Até lá, a estimativa é que 61 países diminuam 1% ou mais de sua população devido aos baixos níveis de natalidade e às altas taxas de emigração.
Mais da metade do crescimento da população até 2050 vai se concentrar em oito países, a maioria do continente africano: Congo, Egito, Etiópia, Nigéria, Tanzânia, além de Índia, Paquistão e Filipinas. Em 2023, por exemplo, a Índia já vai superar a China como o país mais populoso do planeta.
O pico populacional da Terra será próximo de 10,5 bilhões de pessoas daqui a 60 anos. A expectativa é estabilizar nesse nível até o final do século.
Hoje, dois terços da população global vivem em regiões onde a fecundidade está abaixo de 2,1 nascimentos por mulher. Esse nível é de crescimento zero para populações com baixa mortalidade.
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Um estudo da ONU revelou que a população em idade ativa da maioria dos países da África Subsaariana, e partes da Ásia e da América Latina, está aumentando, o que pode ser uma oportunidade para o crescimento econômico desses países.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será em 2047, que o Brasil atingirá o pico populacional, com pouco mais de 233 milhões de pessoas. A partir daí, a população brasileira passará a diminuir lentamente.
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