O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a anulação dos votos de urnas eletrônicas de modelos anteriores a 2020. O partido alega que ocorreram falhas insanáveis, que põem em risco o resultado do pleito.
A ação faz parte de uma sequência de movimentações do partido que lançou Jair Bolsonaro como candidato à Presidência da República neste ano. Em setembro, dias antes da votação, o PL lançou uma nota, que não estava assinada, que questionava a integridade do sistema eleitoral.
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O texto falava em um relatório de auditoria que apontava fragilidades de tecnologia da informação no TSE para pôr em dúvida a segurança da votação.
“O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias gera vulnerabilidades relevantes. Isto poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”, afirmou o PL.
Na semana passada, um documento que circulou na imprensa dizia que o PL pediria a anulação dos votos, apontando supostas falhas no log das urnas e no registro de número de patrimônio dos equipamentos.
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