Diante do aumento de casos de covid-19 provocado em razão do surgimento de novas variantes da Ômicron, diversos órgãos de São Paulo voltaram a recomendar ou obrigar em alguns locais a utilização da proteção como medida de prevenção para a proliferação da doença. Na terça-feira (22), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por exemplo, aprovou o uso obrigatório do utensílio de máscara em aeroportos e voos no país. A medida passa a valer a partir desta sexta-feira (25).
Uso obrigatório:
Desde o início da pandemia de covid-19, o uso permanece obrigatório em instituições de saúde como clínicas, laboratórios e hospitais.
A SMS (Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo) afirma que mantém e segue critérios e protocolos médico-científicos firmados pelo Comitê Científico do Estado de São Paulo e pelo Ministério da Saúde desde o início da pandemia.
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“A utilização de máscaras de proteção permanece obrigatória nos locais destinados à prestação de serviços de saúde, como UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e hospitais. O uso segue recomendado em locais fechados, com aglomeração e em transportes públicos, para todas as pessoas”, disse em nota.
Segundo a Anvisa, o serviço de bordo não será proibido e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou mesmo ingerir líquidos em outros momentos do voo. A obrigação se aplica para todos os aeroportos brasileiros e também voos nacionais. No caso das viagens internacionais, a regra vale apenas no momento do embarque no Brasil e no desembarque de voo internacional em território brasileiro.
A Anvisa havia tornado obrigatório o uso de máscaras em aeroportos em dezembro de 2020, no auge de uma das ondas da covid no País. A agência flexibilizou a medida em agosto deste ano, cerca de um ano e oito meses após o início da cobrança. Há três meses, o equipamento de proteção passou a ser “uma recomendação, principalmente para pessoas com sintomas de gripe e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos”.
Desde segunda-feira (21), o uso voltou a ser obrigatório para todos que ingressam no Palácio Anchieta, na região central de São Paulo.
“É uma medida necessária que a Mesa Diretora da Câmara toma em razão do quadro atual. Agimos com muita cautela desde o começo da pandemia e não será diferente agora”, disse o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (UNIÃO).
Desde sábado (19), voltou a ser obrigatório o uso de máscaras nos espaços fechados em todas as unidades do Sesc São Paulo.
“Com o aumento significativo no número de casos de covid-19 no Estado de São Paulo, decidimos dar mais um passo para garantir o bem-estar de todo mundo que trabalha e visita as unidades do Sesc. Voltou a ser obrigatório o uso de máscaras de proteção facial durante a permanência nos espaços fechados das unidades. Também é muito importante manter a prática de outras medidas preventivas, como manter sua carteira de vacinação atualizada, evitar aglomerações em espaços fechados e lavar as mãos”, disse o comunicado.
O museu, na zona sul da capital paulista, determinou que o uso de máscaras volte a ser obrigatório dentro de suas instalações. A medida passou a valer em 16 de novembro.
Após a reforma que dobrou o espaço de tamanho e quadruplicou as salas de exposição, o museu foi reaberto para o público geral em 6 de setembro.
Desde 16 de novembro, o uso de máscaras de proteção também voltou a ser obrigatório em ambientes fechados da USP (Universidade de São Paulo). Nos ambientes externos, o acessório segue sendo recomendado apenas em situações de aglomeração.
A decisão foi tomada pela Comissão Assessora de Saúde da Reitoria em função do aumento no número de pessoas com sintomas gripais e de diagnósticos positivos para covid-19 entre a comunidade universitária nas últimas semanas. Nos dez primeiros dias de novembro, foram registrados 255 casos de coronavírus, ante 98 em todo o mês passado.
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) também voltou a obrigar o uso de máscara de proteção contra a covid-19 em ambientes fechadas, inclusive as salas de aulas, desde 11 de novembro.
A decisão, tomada em reunião do comitê científico de contingenciamento do coronavírus, levou em conta o novo cenário epidemiológico, com aumento de pessoas com sintomas respiratórios e casos positivos identificados na universidade nas duas últimas semanas. O comitê recomendou que, nos refeitórios, as refeições sejam rápidas e sem conversação.
A nova alta de infecções pela covid-19 em São Paulo nas últimas semanas tem feito colégios particulares recomendarem o uso de máscaras em ambientes fechados. Nas escolas municipais e estaduais, não há novas orientações, ou seja, permanecem os protocolos sanitários estabelecidos anteriormente.
A SME (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo) segue os protocolos sanitários definidos pela Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), da Secretaria Municipal da Saúde.
“As áreas da Saúde e Educação fazem um trabalho conjunto visando o controle da transmissão de vírus na comunidade escolar. A SMS monitora as unidades escolares e dá suporte técnico para investigação de casos junto às UBS e UVIS (Unidades de Vigilância em Saúde)”, acrescenta a pasta.
Por sua vez, em razão do aumento de casos de covid-19, a Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) afirma que recomenda a utilização de máscaras em situações de maior risco de transmissão do vírus, como ambientes fechados, transporte público e locais com grande concentração de pessoas.
Desde segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo ampliou a recomendação do uso de máscara para toda a população geral, não mais restrita para pessoas de grupos de risco dentro dos ônibus. A orientação, no entanto, não é uma obrigatoriedade.
Em meio à nova onda de casos da covid-19 no Brasil, o município paulistano distribui nesta semana 1 milhão de máscaras descartáveis nos 32 terminais de ônibus da cidade.
Na capital paulista, a decisão que obrigava o uso começou a valer em dezembro de 2020. Em 9 de setembro, a obrigatoriedade foi retirada, valendo apenas a recomendação, principalmente para pessoas com 60 anos ou mais e as imunossuprimidas.
Desde 17 de novembro, o uso de máscaras no transporte público também voltou a ser recomendado no Grande ABC, que engloba os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, por decisão do Consórcio Intermunicipal em assembleia.
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