A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta segunda-feira (28) que começará a usar um novo termo, “mpox” (do inglês, “monkeypox”), como sinônimo da varíola do macaco e insistiu para que todos sigam o exemplo, após receber reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante.
“Ambos os nomes serão usados simultaneamente por um ano, enquanto ‘monkeypox’ é eliminado”, disse a organização global de saúde.
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A OMS lançou um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença no início deste ano.
Uma das propostas mais populares foi “mpox”, ou “Mpox”, apresentada pela organização de saúde masculina RÉZO, entre outras.
Seu diretor disse na época que a remoção da referência a macacos ajudou as pessoas a levar a sério a emergência de saúde.
A varíola do macaco, descoberta em 1958 e batizada por conta do primeiro animal a apresentar sintomas, se espalhou principalmente em um grupo de países da África Ocidental e Central até este ano.
Agora, 110 países relataram cerca de 80 mil casos confirmados e 55 mortes, segundo dados da OMS.
Brasil recebe primeiras vacinas contra a varíola dos macacos
Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9.800 doses desembarcou na terça-feira (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP). Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). Os próximos lotes têm previsão de entrega até o fim de 2022.
De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).
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