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Brasil se torna o segundo país com mais de 10 mil casos de varíola dos macacos

Varíola dos macacos tem quase 600 casos confirmados no Ceará

Foto: Reprodução

O Brasil ultrapassou a marca de 10 mil casos da varíola dos macacos (mpox), na terça-feira (29), pouco mais de cinco meses após a doença chegar ao país. O balanço do Ministério da Saúde, divulgado na noite de segunda-feira (28), mostra 10.007 infecções, em todas as unidades da federação. Já foram contabilizas 13 mortes pela doença em todo o território brasileiro.

Apenas os Estados Unidos, que hoje têm mais de 29 mil diagnósticos confirmados, havia passado de 10 mil casos, segundo dados do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças).

Desde o início do surto global, em maio, 80 mil pessoas tiveram a doença em países onde ela não é endêmica. Países em que a doença contaminou a população rapidamente, como Espanha, Alemanha e Inglaterra, conseguiram conter o avanço do vírus por meio da vacinação, algo que ainda não ocorre no Brasil.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) ressaltou na semana passada que as Américas são a região do mundo mais afetada pela varíola do macaco. Dos dez países com maior número de casos no mundo, seis estão no continente: EUA, Canadá, México, Colômbia, Peru e Brasil. Juntos, eles representam 63,7% do total de infecções por mpox em locais não endêmicos.

O Ministério da Saúde brasileiro conseguiu, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), cerca de 20 mil doses do imunizante do laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, um dos poucos disponíveis.

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Em outubro, 9.800 doses chegaram ao país, mas a pasta informou que seriam destinadas “para a realização de estudos”.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN®️ contra a varíola do macaco na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, disse o Ministério da Saúde m comunicado à época.

Na segunda-feira (28), a OMS anunciou que a doença passa a ser chamada de “mpox”, uma abreviação do nome em inglês, monkeypox. O objetivo é evitar a estigmatização que existe.

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