A situação aconteceu no dia 30 de novembro na cidade oriental de Hangzhou, a sudoeste de Xangai.
Covid-19: homem é arrastado para fora de casa na China
Na China, um homem foi removido à força de sua casa após ter recusado ir para uma instalação de quarentena de Covid-19. Em um vídeo publicado nas redes sociais na última sexta-feira (2), dois homens vestindo trajes de proteção brancos foram vistos tentando arrastar o homem, que resiste à ação. Durante a abordagem, ele, inclusive, gritava e tentava fugir da situação, que aconteceu no dia 30 de novembro na cidade oriental de Hangzhou, a sudoeste de Xangai.
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Covid-19 na China
Várias cidades na China flexibilizaram, na sexta-feira (2), as medidas anti-Covid que provocaram protestos em todo o país, com a aprovação do próprio presidente, Xi Jinping, que alegou que a atual onda da pandemia é “menos letal” do que as anteriores.
“Agora a epidemia na China é basicamente (da variante) Ômicron, menos letal, e (…) isso possibilita mais abertura nas restrições”, disse Xi ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
As manifestações dos últimos dias para exigir o levantamento das restrições ocorrem porque as pessoas estão “frustradas”, após três anos de pandemia, disse o líder chinês a Charles Michel em uma conversa na quinta-feira (1º), segundo autoridades europeias que pediram para não serem identificadas. Funcionários do alto escalão do governo nacional sugeriram que podem amenizar a política de Covid zero.
Na quarta-feira, em um discurso para a Comissão Nacional da Saúde, a vice-primeira-ministra chinesa, Sun Chunlan, reconheceu que a variante Ômicron é menos perigosa e afirmou que a taxa de vacinação aumentou no país, segundo a agência de notícias estatal Xinhua. A maneira de a China lidar com o vírus está “diante de novas circunstâncias”, acrescentou.
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Figura central na estratégia chinesa de combate à pandemia, Sun não fez nenhuma menção à política de tolerância zero à Covid-19, e deu a entender que talvez essa política possa ser suavizada.
No fim de semana passado, o descontentamento com a estratégia de saúde do governo provocou protestos de uma magnitude sem precedentes, em décadas, no país. As autoridades chinesas reagiram rapidamente para reprimir o movimento, com um significativo destacamento policial nas ruas e vigilância reforçada nas redes sociais. Isso não impediu que houvesse manifestações esporádicas. Após os protestos, várias cidades começaram a relaxar as restrições.
“Estamos satisfeitos que as autoridades chinesas estejam ajustando sua estratégia atual e calibrando as medidas de controle” com base em vários fatores, declarou nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa em Genebra, o diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan.
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