Agências bancárias no Ceará estão na mira de assaltantes. Em menos de seis meses, três bancos em diferentes cidades cearenses foram alvos da ação de ladrões. O ataque mais recente aconteceu na madrugada desta quarta-feira (7) no município de Ipu. A ação chamou atenção devido à articulação dos criminosos que, além do banco, atacaram também postos da Polícia Militar e da Guarda Municipal. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os suspeitos tentaram explodir o cofre do banco, mas não conseguiram. Entretanto, outras tentativas de assaltos a banco aconteceram no Ceará só nesse semestre.
No mês de outubro, uma dupla interestadual foi presa na cidade de Nova Olinda. Um paulista e um catarinense foram conduzidos até a Delegacia Regional do Crato, onde foram autuados em flagrante por tentativa de furto a uma agência bancária e associação criminosa. A dupla de criminosos estava com uma máquina de solda, um cilindro de oxigênio, uma furadeira, 62 discos de corte, um estanhador, óleo para resfriamento, máscara de proteção de fumaça, duas espátulas, dois pares de luvas, um saco de eletrodos, uma jaqueta preta e três mochilas.
Já em agosto deste ano, uma agência bancária, localizada no município de Madalena, foi de fato assaltada por três homens armados. A Polícia Militar informou que os criminosos, que estavam armados com revólveres, invadiram a agência bancária usando máscaras e bonés. O trio rendeu o gerente e roubaram uma quantia em dinheiro. O valor levado, contudo, não foi divulgado.
Assaltos a bancos no Ceará
De 2019 para 2020, o número de roubos a bancos no Ceará diminuiu em mais de 40%. Basta puxar um pouquinho na memória para lembrar de um tempo em que ataques a bancos faziam parte da rotina dos noticiários cearenses. Cidades sitiadas, reféns, explosivos e armamentos pesados assustaram a população do Estado por muitos anos.
Conhecidos como “novo cangaço”, esses criminosos parecem ter reduzido a atuação no Ceará. Em 2020, o Estado registrou o menor patamar dos números de assaltos a bancos dos últimos sete anos. Foram 8 casos notificados pela Secretaria de Segurança, muito menos do que os 62 ataques ocorridos em 2016. Para a Polícia, isso é o resultado de um trabalho integrado das forças de segurança. Entretanto, em 2022, o número de ataques a bancos, em menos de um semestre, já chega a três.
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