EMBATE POLÍTICO

Vice Alckmin critica gestão de Bolsonaro após transição: “apagões de dados e rombos financeiros”

Relatórios finais foram entregues ao vice e ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas palavras dele, a gestão de Jair Bolsonaro (PL) é “ruim”

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15 de dezembro de 2022
Portal GCMAIS

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) revelou a pessoas próximas que ficou surpreso com o resultado dos grupos de trabalho do governo de transição . Os relatórios finais foram entregues a ele e ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas palavras dele, a gestão de Jair Bolsonaro (PL) é “ruim”.

Vice Alckmin critica gestão de Bolsonaro após transição: “apagões de dados e rombos financeiros”
Foto: Presidência da República

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Alckmin critica gestão de Bolsonaro

“Desde que entrei na vida política, nunca vi nada parecido. A impressão que se tem é que não havia gestão e tudo era decidido aleatoriamente. Há documentos desaparecidos, apagões de dados e rombos financeiros inexplicáveis. Corrupção? Nem isso dá para saber porque simplesmente não existe registro de nada. Os dados dão a entender que o governo Bolsonaro aconteceu na Idade da Pedra em que não havia palavras ou números”, disse Alckmin.

O vice ainda comentou sobre a dificuldade de desenvolver políticas públicas. “Tudo terá que ser feito no feeling e, possivelmente, haverá muitos erros por culpa da falta de dados. Não temos como saber o que precisa ser feito com base nos indicadores porque eles não existem. A política pública precisa ser criada do zero e, possivelmente, haverá muitos erros por conta da falta de dados. O desempenho do governo Bolsonaro foi tão ruim que qualquer trabalho mais ou menos será melhor. Não é difícil superá-lo”, criticou.

PEC da Transição ainda precisa ser negociada na Câmara, diz relator

O relator da PEC da Transição, deputado Elmar Nascimento (União-BA), afirmou que ainda há trechos do texto a serem negociados com líderes partidários. A medida permitirá que o governo eleito tenha um espaço fiscal no teto de gastos de cerca de R$ 145 bilhões no Orçamento de 2023 e mais R$ 23 bilhões de investimentos fora do teto.

A previsão do parlamentar é de que o texto seja votado entre esta quinta-feira (15) e terça-feira (20) da próxima semana. De acordo com Nascimento, deputados devem fazer reuniões com bancadas para ajustar os principais pontos da proposta. Nascimento destacou que poderá incorporar ao texto destaques que tenham chance de ser aprovados durante a votação em plenário.

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