A Polícia Civil de Minas Gerais identificou, nesta terça-feira (20), mais uma vítima do rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Cristiane Antunes Campos, então com 35 anos, era supervisora de mina da Vale. Ela foi a 267ª pessoa a ser identificada. Três vítimas continuam desaparecidas.
A identificação aconteceu 3 anos e 11 meses após a tragédia e, segundo a corporação, se deu por meio de teste de DNA. “Tão logo houve a identificação, imediatamente a família de Cristiane foi informada pela equipe de Assistência Social da PCMG”, declarou em nota.
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A barragem B1 estourou no dia 25 de janeiro de 2019, às 12h28, matando 270 pessoas. A lama de rejeitos varreu áreas verdes, casas e alcançou o rio Paraopeba.
As buscas pelos desaparecidos continuam desde o dia do rompimento, e, segundo o Corpo de Bombeiros, não há previsão para o fim dos trabalhos. Em 2022, outras duas vítimas foram identificadas, nos meses de maio e junho.
Tragédia em Brumadinho
Além das mortes, o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais. A tragédia é considerada um dos maiores desastres ambientais da mineração do país, depois do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, também em Minas Gerais, que aconteceu no dia 5 de novembro de 2015.
O rompimento da barragem em Mariana matou 19 pessoas, lançou cerca de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente, compostos por óxido de ferro e sílica, principalmente, e soterrou o subdistrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição que se estendeu até o litoral do Espírito Santo.
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