O segundo episódio da série “Redescobrir a vida com HIV” apresenta as dificuldades que a população enfrenta para encontrar testes de HIV e também fala sobre o corte de recursos no Ministério da Saúde para essa área em 2023. Entretanto, mesmo com todos esses problemas, existem pessoas e instituições que desempenhas trabalhos para prestar conforto, acolhimento e amor para o portador do vírus.
O acesso e a adesão ao tratamento são alguns obstáculos para que as pessoas com HIV vivam com mais qualidade e para que quantidade de mortes seja reduzida. Segundo a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV – Seção Ceará, dos 184 municípios cearenses, apenas 22 contam com atenção especializada para pessoas com o vírus, situação que contribui para sobrecarregar o sistema público de saúde.
Um agravante é o corte de recursos no Ministério da Saúde, previstos para o orçamento de 2023. Segundo o instituto de estudos para políticas de saúde, no próximo ano, pela proposta do governo federal, serão 407 milhões de reais a menos para ações de prevenção, controle e tratamento do hiv aids.
A Secretaria Estadual da Saúde já registrou 1357 diagnósticos do vírus HIV no Ceará em 2022, até o momento. Entretanto, é possível que esse número seja maior, já que a testagem não faz parte da rotina de muitos cearenses e o início da infecção não apresenta sintomas. Até o dia primeiro de novembro de 2022, 280 pessoas morreram no ceará em decorrência de alguma complicação causada pelo vírus HIV. O número de mortes poderia ser ainda menor, com o acesso aos medicamentos e ao tratamento correto. O que ainda é um desafio no ceará.
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