Ao todo, 1.500 pessoas estão detidas por participação em atos antidemocráticos praticados no último domingo (8) em Brasília. Um levantamento feito no começo da tarde desta segunda-feira (9) pelas forças de segurança do DF indica que os vândalos estão presos na sede da Polícia Civil, na Superintendência da Polícia Federal e na Academia da PF.
Entre os presos estão radicais que atacaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8), inconformados com o resultado das últimas eleições.
Também se somam aos detidos os extremistas que resistiram à desmobilização do acampamento em frente ao Quartel-General (QG) do Exército.
A reportagem do R7 acompanhou a movimentação e a chegada dos ônibus para transportar os detidos. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) iniciou a desocupação do acampamento por volta das 8 da manhã desta segunda. Os manifestantes tiveram uma hora para realizar a desocupação voluntária, e o descumprimento motivou as prisões.
Crime contra o estado
A operação da PMDF e a prisão dos manifestantes radicais cumprem determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, que deu o prazo de 24 horas para a desmobilização do acampamento. O magistrado também afastou do cargo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Para conter os atos, o presidente Lula decretou intervenção federal em Brasília, válida especificamente para a área de Segurança Pública.
Leia mais | Centec recebe inscrições para 930 vagas em cursos profissionalizantes
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<