O Psol pediu a inclusão do deputado federal diplomado André Fernandes (PL) no inquérito dos atos antidemocráticos, no Supremo Tribunal Federal (STF). O partido pede a investigação de Fernandes e outros parlamentares por “estimularem o golpismo e o terrorismo nas redes sociais”.
Pelo Twitter, em reposta à publicação do Psol, o líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), afirmou ainda que pretende denunciar os mesmos parlamentares ao Conselho de Ética da Casa e “cassar o mandato deles”.
André Fernandes fez divulgação e convocou para a mobilização do último domingo (08). No momento, vândalos invadiram o Palácio do Planalto e as sedes do Congresso Nacional e do STF e depredaram os prédios públicos e destruíram monumentos históricos.
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O deputado publicou a foto de uma porta do Supremo quebrada, com uma placa indicando o nome do ministro do STF Alexandre de Moraes. Fernandes escreveu: “Quem rir vai preso”. Logo em seguida, ele apagou a mensagem e mudou a identificação no Twitter.
Logo após a repercussão dos atos terroristas, André Fernandes repudiou a ação por meio das redes sociais. “Apesar de sempre defender a livre manifestação do povo, não compactuo com depredação de patrimônio público. Incrível a habilidade que o nosso eterno professor Olavo de Carvalho tinha de fazer a leitura do futuro”, defendeu-se.
Além de André Fernandes, o Psol pediu a inclusão de outros nove parlamentares federais no inquérito dos atos antidemocráticos no Supremo. Entre eles está o deputado e ex-líder do Governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e o senador Magno Malta (PL-ES).
Veja a lista completa:
- André Fernandes (PL/CE)
- Ricardo Barros (PP/PR)
- Magno Malta (PL/ES)
- Carlos Jordy (PL/RJ)
- Silvia Waiãpi (PL/AP)
- Clarissa e Júnior Tércio (PP/PE)
- Sargento Rodrigues (PL/MG)
- José Medeiros (PL/MT)
- Coronel Tadeu (PL/SP)
- Ana Compagnolo (PL/SC)
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