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Comandante do Exército disse a Dino que não iria prender golpistas

Comandante do Exército disse a Dino que não iria prender golpistas

Foto: Reprodução

O Exército não permitiu que a polícia prendesse golpistas que se estavam em frente ao quartel-general após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no último domingo (8), em Brasília. Segundo o jornal The Washington Post, o Exército posicionou tanques e três linhas de soldados para impedir as detenções.

“Você não vai prender as pessoas aqui”, disse o general Júlio César de Arruda ao ministro da Justiça Flávio Dino, de acordo com duas pessoas que estavam presentes e conversaram com reportagem.

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Na avaliação de autoridades do governo ouvidas pelo jornal norte-americano, isso permitiu que golpistas fossem alertados e escapassem. O acampamento em frente ao QG foi desmontado no dia 9 de janeiro

A versão coincide com o que Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal, disse em depoimento à Polícia Federal na sexta-feira (13), quando afirmou que “autoridades militares” impediram o desmonte do acampamento bolsonarista.

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Atos de vandalismo em Brasília

Policiais federais e civis cumprem, ao todo, 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de Rondônia, do Pará, de Mato Grosso, do Tocantins, do Ceará, de São Paulo e do Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.

Os suspeitos, segundo a PF, teriam tentado invadir a sede da corporação com o objetivo de resgatar o indígena José Acácio Serene Xavante, preso no dia 12 deste mês por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Diante da tentativa frustrada, os manifestantes teriam dado início a uma série de atos de vandalismo pela cidade. A PF informou que as duas investigações foram encaminhadas ao Supremo, em razão de declínio de competência.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

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