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Lula dispensa 40 militares que atuavam no Palácio da Alvorada após suposta conivência com atos antidemocráticos

Lula dispensa 40 militares que atuavam no Palácio da Alvorada após desconfiança de conivência com atos antidemocráticos

Foto: Agência Brasil

O Governo de Lula dispensou 40 militares que recebiam gratificação para atuar na coordenação de administração do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, em Brasília. As portarias da Secretaria-Geral da Presidência, com as dispensas, foram publicadas na edição desta terça do “Diário Oficial da União”, nesta terça-feira (17).

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Militares dispensados no governo de Lula

De acordo com o documento, as dispensar atingem militares de patentes mais baixas. Eles continuam nas Forças Armadas, porém em outras atividades, destacou o Diário Oficial da União.

Vale lembar que a dispensa ocorre em meio à desconfiança externada por Lula com a atuação dos militares durante os ataques golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos três poderes. O presidente afirmou ver conivência de integrantes das Forças Armadas e da Polícia Militar do Distrito Federal com os radicais.

A Secretaria-Geral também dispensou ainda um cabo da Aeronáutica que atuava na coordenação de administração da Granja do Torto, um tenente que estava na Coordenação-Geral de Administração das Residências Oficiais e um tenente-coronel da PM do DF que era coordenador da Coordenação de Apoio Geral da Diretoria de Apoio às Residências Oficiais.

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Bolsonaro compartilha vídeo que questiona vitória de Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou em sua conta oficial no Facebook, no dia 10 deste mês, um vídeo que questiona a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 e que faz ataques ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A postagem que desacredita do sistema eleitoral brasileiro acontece dois dias depois dos atos golpistas em Brasília, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do próprio STF.

A mensagem ficou disponível no perfil do ex-presidente por cerca de duas horas, mas acabou excluída já depois da repercussão sobre o post.

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