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Lula diz que não precisa gostar dos reitores das universidades para nomeá-los

Lula diz que não precisa gostar dos reitores das universidades para nomeá-los

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a um grupo de mais de 100 reitores, na manhã desta quinta-feira (19), que vai respeitar a autonomia universitária e nomear os reitores mais votados nos processos eleitorais internos feitos pelas universidades. Ele também saiu em defesa do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As falas do chefe do Executivo federal foram transmitidas pela TV Brasil.

“Eu quero que vocês saibam que a autonomia universitária será garantida nesse mandato nosso inteiro. Vocês vão ter o direito de ser responsáveis, porque quem é eleito para reitor, também é gostoso ser eleito, mas também deve ser gostoso ter responsabilidade com o dinheiro da universidade, com a administração da universidade e com o zelo pela universidade”, disse Lula ao final da reunião com o grupo.

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“Não pensem que o Lula vai escolher o reitor que ele gosta. Quem tem que gostar do reitor são os professores da universidade, são os funcionários da universidade. É a comunidade universitária que tem que saber quem é que pode administrar bem. Isso posso garantir para vocês: vocês vão ter”, prosseguiu.

Apesar de a escolha do reitor ser prerrogativa do presidente, a nomeação de candidato menos votado rompe uma tradição que se mantinha desde 2003.

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Ministro Camilo Santana deve revisar Fies, Prouni e Enem

O senador eleito pelo Ceará e atual ministro da educação, Camilo Santana, aproveitou a cerimônia de posse para destacar que o governo federal pretende realizar um plano de retomada para os programas Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade Para Todos (Prouni). E afirmou que o governo se comprometeu a reforçar o orçamento de universidades e institutos federais. Alfredo Freitas, diretor de educação universitária, acredita que a revisão dos programas do ensino superior no Brasil deve ser urgente.

“Nos últimos anos, assistimos à execução de programas na educação brasileira e ao longo do tempo diversas questões surgiram para serem solucionadas. Entre elas, o perdão da dívida do Fies, os critérios para o programa Ciência sem Fronteiras, a baixa adesão ao Enem, entre outros, precisam ser revistos neste novo governo”, afirma Alfredo Freitas, que tem mais de 20 anos de experiência.

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