O açude Tijuquinha, em Baturité, no Ceará, é o segundo reservatório a sangrar no estado em 2023. O transbordamento foi registrado na manhã desta sexta-feira (20). Antes dele, o açude Germinal, em Palmácia, foi o primeiro reservatório dentre os 155 monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) a sangrar neste ano, no dia 6 de janeiro.
Atualmente, o estado tem quatro açudes com volume acima de 90% e 69 reservatórios com volume inferior a 30%.
Ceará tem primeiro açude sangrando em 2023
A companhia monitora 155 no estado e, desses, 69% estão com menos de 30% da capacidade. Outros três reservatórios têm mais de 90% da capacidade. São eles: Caldeirões, em Saboeiro, que está com 97% da capacidade; Aracoiaba, também em Saboeiro, com 94%; e o Rosário, na cidade de Lavras da Mangabeira, com 91%.
O Germinal tem capacidade para 5 milhões de metros cúbicos de água. Construído em 2017, o açude foi feito para evitar alagamentos em áreas de risco em Fortaleza. O governo estuda também utilizar a água do Cocó para abastecer a região.
Apesar das boas chuvas, os grandes açudes do Ceará seguem quase totalmente secos. O Castanhão, maior de todos, está com 19% da capacidade, conforme a Cogerh; e o Orós, segundo maior do estado, 43%. Já o Banabuiú se encontra com 9%.
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