ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Moraes abre novos inquéritos para investigar participações em atos golpistas no DF

As apurações abrangem executores, instigadores e autores intelectuais dos atos de vandalismo

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23 de janeiro de 2023
Portal GCMAIS

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou mais três pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar os responsáveis pelos atos golpistas realizados em Brasília, no Distrito Federal, em 8 de janeiro de 2023. As apurações abrangem executores, instigadores e autores intelectuais dos atos. Ao todo, são sete inquéritos abertos na Corte com esse objetivo.

Moraes abre novos inquéritos para investigar participações em atos golpistas no DF
Foto: Reprodução

Mais de 1.400 pessoas foram detidas sob suspeita de envolvimento nos atos de vandalismo. Dessas, 942 pessoas tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva (sem prazo para acabar) e 464 conseguiram liberdade provisória, por meio de medidas cautelares, e vão poder responder ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica.

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Danos do atos golpistas 

Os danos causados ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF chegam a R$ 18,5 milhões, segundo estimativas apresentadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) em pedido para bloquear a quantia de quem financiou os atos de vandalismo. A solicitação foi feita nesta quinta-feira (19) à Justiça Federal no Distrito Federal.

Confira os prejuízos calculados:

• Palácio do Planalto: R$ 7.978.773,07
• Câmara dos Deputados: R$ 1.102.058,18
• Senado: R$ 3.500.000,00
• Supremo Tribunal Federal: R$ 5.923.000,00
– TOTAL: R$ 18.503.831,25

Justiça prorroga uso da Força Nacional em Brasília até 4 de fevereiro

Portaria publicada nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial da União (DOU) prorroga até o dia 4 de fevereiro o uso da Força Nacional em Brasília.

A Portaria 286, assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, dispõe que os militares auxiliem na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, assim como na proteção de outros bens da União situados em Brasília.

A medida é mais um desdobramento preventivo após os atos de vandalismo registrados no dia 8 de janeiro, na capital, quando radicais de extrema-direita invadiram e depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

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