NOVO COMANDO

Comandante do Exército nomeado por Lula veta nomeação de braço-direito de Bolsonaro

Com nome associado ao ex-presidente Bolsonaro, Mauro Cesar Cid havia sido designado para assumir a unidade de operações especiais em maio de 2022

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25 de janeiro de 2023
Portal GCMAIS

O general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, nomeado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o comando do Exército, vai barrar a nomeação do tenente-coronel Mauro Cesar Cid para assumir o 1º Batalhão de Ações e Comandos (BAC) de Goiânia. O militar é considerado braço-direito do ex-presidente Bolsonaro (PL). Essa é uma das primeiras missões indicadas pelo novo governo.

Comandante do Exército nomeado por Lula veta nomeação de braço-direito de Bolsonaro
Foto: Presidência da República

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Exército no governo Lula barra nomeação de braço-direito de Bolsonaro

Com nome associado ao ex-presidente Bolsonaro, Mauro Cesar Cid havia sido designado para assumir a unidade de operações especiais em maio de 2022. Ele iria assumir o posto no começo de fevereiro.

Após os ataques antidemocráticos em Brasília, o presidente petista passou cobrar mais rigidez na intenção de selecionar militares com fortes laços com o bolsonarismo. Terroristas bolsonaristas são os principais responsáveis aos ataques às sedes dos Três Poderes.

Pelo contexto, Paiva teria convencido Cid de que o contexto político não favorecia a nomeação e que o afastamento seria a melhor opção em todos os cenários. A decisão foi tomada após uma reunião entre os dois militares.

Ministro diz que troca no exército foi por falta de confiança

O ministro da Defesa José Múcio confirmou, depois de se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a exoneração do comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, no dia 12 de janeiro, ocorreu por causa de uma “queda de confiança” do governo em relação a ele.

“Evidentemente, depois desses últimos episódios, a questão dos acampamentos, a questão do dia 8 de janeiro, as relações, principalmente do comando do Exército, sofreram uma fratura no nível de confiança”, afirmou.

O então comandante foi retirado do cargo por um acúmulo de fatores, incluindo a negativa do ex-comandante do exército em permitir prisões no acampamento em frente ao Quartel General do Exército na noite de 8 de janeiro, quando ocorreram os ataques na Praça dos Três Poderes.

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