Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Bolsonaro (PL), alvo de um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por ter participado e incitado atos golpistas em Brasília, pediu à Corte gratuidade de Justiça.
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Justiça: sobrinho de Bolsonaro pede gratuidade ao STF
Ao STF, Léo Índio afirmou não ter “condições de arcar com as despesas decorrentes do presente processo e honorários advocatícios sucumbenciais”. Ele solicita que a gratuidade de Justiça seja autorizada.
A solicitação, impetrada na terça-feira (24), será analisada pelo ministro Dias Toffoli. O processo contra Léo Índio foi protocolado pelo Coletivo de Direito Popular. A ação pede que o sobrinho de Bolsonaro responda pela participação em atos golpistas. O processo pede a prisão preventiva dele por estar na linha de frente dos atos golpistas.
Índio também fez publicação nas redes sociais, direto do ato golpista, “evidenciando a sua capacidade de influência e mobilização”.
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Moraes abre novos inquéritos para investigar participações em atos golpistas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou mais três pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar os responsáveis pelos atos golpistas realizados em Brasília, no Distrito Federal, em 8 de janeiro de 2023. As apurações abrangem executores, instigadores e autores intelectuais dos atos. Ao todo, são sete inquéritos abertos na Corte com esse objetivo.
Mais de 1.400 pessoas foram detidas sob suspeita de envolvimento nos atos de vandalismo. Dessas, 942 pessoas tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva (sem prazo para acabar) e 464 conseguiram liberdade provisória, por meio de medidas cautelares, e vão poder responder ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica.
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